08/05/2020 18h57

SEDH disponibiliza material com orientações para denunciar violência doméstica

Dando continuidade às ações da Secretaria de Direitos Humanos (SEDH) para o enfrentamento da violência doméstica durante a pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), a Subsecretaria de Políticas para Mulheres elaborou um material de orientação para uma maior compreensão dos serviços de denúncia e informação disponíveis no Espírito Santo.

 

Com a orientação do distanciamento social e o histórico de violência doméstica no Espírito Santo, há a preocupação de que muitas mulheres podem estar confinadas em casa com seus agressores. As orientações também são válidas para quem testemunha esse tipo de violência.

 

Já foram divulgados cards e texto informativo contendo contatos importantes em caso de denúncias, mas a Subsecretaria de Políticas para Mulheres sentiu a necessidade de uma orientação mais aprofundada. Nesse novo material, há a explicação e o direcionamento para qual órgão ou serviço é possível entrar em contato, dependendo da situação de violência.

 

A secretária de Estado de Direitos Humanos, Nara Borgo, destacou a importância da informação para que as mulheres possam buscar os canais certos para a denúncia.

 

“O acesso à informação é extremante importante no enfrentamento à violência doméstica. É fundamental que as mulheres saibam quando elas devem ligar 180, quando devem ligar para o SAMU, como falar com as delegacias, porque também há a possibilidade do boletim on-line e também quando acionar o Ministério Público ou a Defensoria Pública. Caso busquem atendimentos em um canal que não é acertado, haverá a orientação do certo. Mas quando elas podem ligar diretamente para o canal certo, é uma forma muito mais segura e eficaz de enfrentamento à violência”, explicou a secretária.

 

A subsecretária de Estado de Políticas para as Mulheres, Juliane Barroso, explicou sobre a relevância de se criar novas estratégias de auxilio para mulheres que estão passando por violência doméstica no período de distanciamento social.

 

“Isso é fundamental, primeiro para que elas não se sintam sozinhas e sintam que têm apoio e, por outro lado, também para auxiliá-las a compreender e se fortalecer num momento que é profundamente desafiador para todas nós”, ressaltou a subsecretária Juliane Barroso.

 

Esse material será repassado via redes sociais, aplicativos de mensagem e também via e-mail para coletivos, sindicatos, associações e outros órgãos públicos, como sugestão para compartilhamento e inserção em sites, se tiverem. Para a SEDH, é importante que o material chegue ao maior número de pessoas e que as mulheres saibam que não estão sozinhas na luta contra a violência doméstica.

 

Campanhas da SEDH

 

A Secretaria de Direitos Humanos já realizou outras campanhas, a fim de orientar e conscientizar sobre a realidade da violência doméstica. Foi criada uma matéria, que está sendo divulgada pela Subsecretaria de Políticas para Mulheres e também em redes sociais, que informa vários contatos telefônicos que as mulheres em situação de violência podem pedir ajuda, denunciar e receber orientação. São números de órgãos públicos federais, estaduais e municipais especializados. O texto é atualizado frequentemente.

 

Cards com essas informações também estão sendo divulgados em aplicativos de mensagem, redes sociais e via e-mail. Foi criada ainda uma campanha de alerta sobre a violência doméstica durante o período de distanciamento social, incentivando ligações por meio do Disque-denúncia 181.

 

Texto: Maria Alice Costa

 

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