A Associação de Moradores de Burarama, em Cachoeiro de Itapemirim, recebeu nesta quarta-feira (05) o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli, e sua equipe técnica para uma reunião com a comunidade. O encontro teve como objetivo apresentar as etapas finais da construção da barragem de Burarama, esclarecer dúvidas da população e alinhar informações sobre a conclusão da obra.

O investimento, de R$ 2.022.628,93, é do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), dentro do Programa Estadual de Barragens Públicas (PEBP). A previsão é de que a inauguração ocorra dentro de 30 dias, após o enchimento completo do reservatório.

Durante o encontro, os moradores conheceram detalhes técnicos da estrutura, que terá capacidade para manter uma área alagada de 1,43 hectare, com volume de armazenamento de 25 mil metros cúbicos de água. Também foram explicados os últimos procedimentos necessários para a entrega oficial da obra, como a fase de vistoria e testes operacionais.

O secretário Enio Bergoli destacou que a reunião reforça o compromisso do Governo do Estado em manter um diálogo direto com as comunidades rurais e investir em obras que garantam sustentabilidade e desenvolvimento no interior capixaba.

“O encontro foi uma oportunidade de aproximar ainda mais o Governo da população de Burarama. Estamos concluindo uma obra que representa segurança hídrica, produção agrícola mais estável e qualidade de vida para as famílias do campo. A barragem vai assegurar água para irrigação, reduzir os impactos das mudanças climáticas e fortalecer o agronegócio”, afirmou Bergoli.

Programa Estadual de Barragens Públicas (PEBP)

Coordenado pela Seag, o PEBP é desenvolvido com recursos do Governo do Estado e apoio do Fundo Especial de Apoio ao Programa Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável (FEAP). O programa tem como objetivo ampliar a segurança hídrica no meio rural e garantir maior resiliência frente aos períodos de estiagem, por meio da construção e reabilitação de barragens em diferentes regiões do Espírito Santo, com prioridade para as áreas mais afetadas pela escassez de água.

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