29/11/2010 22h20 - Atualizado em 16/01/2019 12h48

Região Noroeste capixaba ganha 1° Polo Diversificado de Frutas

O Espírito Santo fecha o ano com 12 polos de frutas. O trabalho, que teve início em 2003 com o objetivo de promover a diversificação agrícola capixaba, dessa vez ganha uma novidade. Nesta segunda-feira (29), em Mantenópolis, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Aquicultura, Abastecimento e Pesca (Seag) e do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (incaper), lançou o 1° Polo Diversificado de Frutas, para Região Noroeste do Espírito Santo.

Os demais 11 Polos envolvem a produção em larga escala de uma única fruta cada um, que tem como principal destino a indústria. O polo diversificado visa a implantação de tipos diferentes de frutas em uma mesma área, visando a produção em menor escala para atender ao mercado regional in natura e também a pequenas agroindústrias regionais. 

 



O lançamento do Polo marca o início da distribuição de mudas na região. Nesta segunda-feira (29) foram disponibilizadas mais de 157 mil mudas de oito frutas: abacaxi, maracujá, banana, uva, figo, ameixa, nectarina e nêspera. A entrega aos produtores da região foi realizada de forma simbólica durante a solenidade pelas autoridades presentes, entre elas o governador Paulo Hartung, o secretário de Agricultura, Enio Bergoli, o presidente do Incaper, Evair de Melo e o prefeito de Mantenópolis, Eduardo Alves Carneiro.

Durante o evento, a coordenadora de Fruticultura do Incaper, Adelaide da Costa, fez a apresentação do Polo Diversificado de Frutas. Segundo ela, o trabalho de distribuição será gradativo e a meta é distribuir 600 mil mudas de 20 diferentes tipos de frutas envolvendo cerca de mil agricultores familiares de 17 municípios do Noroeste do Estado, ao longo de cinco anos. A medida pretende ampliar em 28% a fruticultura na região, chegando a mais de 10 mil hectares de área plantada em 2015.

Adelaide da Costa

O secretário da Agricultura Enio Bergoli apontou a diferença do Polo Diversificado para os outros já implantados no Estado. “Os outros são especializados, com apenas uma variedade de cultivo, já o Polo Diversificado vai contar com vários tipos de frutas para ajudar aos agricultores familiares em sua geração de renda no campo”, informou.

“Temos certeza da consolidação deste Polo aqui na Região Noroeste do Estado, composta por 17 municípios, onde serão distribuídas mais de 157 mil mudas, e os produtores que fizerem parte do Polo já tem a garantia de comercialização por conta de programas do Governo Federal, com a de merenda escolar e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA)”, afirmou Enio Bergoli.

 “Desde 2003 foram lançados 11 polos de frutas: uva, tangerina, morango, maracujá, manga, mamão, goiaba, coco, banana, abacaxi e acerola, com o objetivo de oferecer aos agricultores familiares novas oportunidades de geração de renda e emprego no campo. Esse trabalho mudou a realidade do Estado em termos de fruticultura, que teve todos os municípios contemplados, exceto Vitória e Vila Velha e com destaque para Linhares. O Polo Diversificado de frutas concretiza a visão inovadora do Governo do Estado, visando o desenvolvimento do interior capixaba”, afirma o presidente do Incaper, Evair de Melo.

O governador Paulo Hartung ressaltou que os polos de fruticultura foram implantados para incentivar a diversificação da produção agrícola no Estado e vêm dando frutos extraordinários ao longo dos últimos anos. “Aqui temos um polo diversificado, que possui outro formato, mas cujo objetivo é o mesmo dos demais: contribuir para que os nossos produtores possam formar uma carteira de produtos que lhe garantam uma boa renda média”, afirmou.

Hartung enfatizou que a fruticultura é uma atividade que gera emprego e renda e que o Governo vem trabalhando para agregar valor a toda à cadeia produtiva que envolve o setor. O governador frisou que o Espírito Santo é um exemplo na implantação dos polos de fruticultura, que são parte integrante do modelo de desenvolvimento estadual.

 

“Implantamos um modelo de desenvolvimento geograficamente desconcentrado, socialmente inclusivo e ambientalmente responsável. O modelo concentrador não deu certo. Por isso, estamos levando para o interior do Estado políticas públicas que contribuam para criar um campo de igualdade de oportunidades entre os capixabas”, afirmou.

Produtor de café, em Mantenópolis, Alessandro Lima aproveitou o lançamento do polo e decidiu diversificar sua plantação. “Essa ação do Governo vai trazer mais qualidade de vida para nós produtores, pois a nossa principal dificuldade era viver no campo só com uma fonte de renda. Vou receber mudas de abacaxi e maracujá e espero logo poder colher os frutos dessa nova empreitada”, afirmou.

Alessandro Lima

O produtor Josmar José Gobbo, de Baixo Guandu que cultiva café e palmito, recebeu simbolicamente uma muda de figo durante a solenidade. “Essa é uma importante ação do Governo do Estado e estou muito feliz por receber essa muda que vai ajudar a diversificar a minha produção e na renda da minha propriedade”, comemorou.

Para a implantação do Polo Diversificado foi levada em consideração as características de clima e solo da região, além da demanda de mercado local. Os especialistas do Incaper realizaram o diagnóstico das frutas com maior potencial de desenvolvimento na região. A partir daí, para receber as mudas, os produtores são selecionados pelo Incaper e pelas prefeituras municipais.

Os municípios que serão beneficiados pelo Polo Diversificado são: Mantenópolis, Água Doce do Norte, Barra de São Francisco, Ecoporanga, Vila Pavão, Águia Branca, Boa Esperança, Nova Venécia, São Domingos do Norte, São Gabriel da Palha, Vila Valério, Baixo Guandu, Colatina, Governador Lindenberg, Pancas, Alto Rio Novo e Marilândia.

Objetivos do Polo
• Diversificar a agricultura da Região Noroeste do Estado.
• Agregar valor à produção, com melhoria da qualidade da fruta, gerando renda e emprego.
• Ampliar da produção de frutas diversificadas, para processamento e consumo in natura.
• Apoiar pequenas indústrias locais e incentivar novas Unidades Associativas de agricultores familiares.
• Apoiar as diversas formas de comercialização dos agricultores.
• Capacitar os agricultores em tecnologias de produção, tratamento pós-colheita, comercialização e gestão da propriedade.
• Adotar como prática de produção sustentável as normas de Boas Práticas Agrícolas
• Fortalecer os produtores por meio do associativismo e cooperativismo. 



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