01/10/2010 12h05 - Atualizado em 21/01/2019 15h55

Pacientes com problemas auditivos recebem próteses digitais pela primeira vez

Na manhã desta sexta-feira (01), 25 pacientes receberão da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), 50 próteses auditivas digitais. A entrega será feita pelo Centro de Reabilitação (Crefes), em Vila Velha. Esta é a primeira vez que próteses deste tipo são concedidas.

Os pacientes são do interior e, sobretudo, da Região Metropolitana da Grande Vitória, que sofrem com problemas auditivos e que estão sendo tratados pelo Polo de Audiologia do Crefes. Segundo uma das fonoaudiólogas da unidade, Gisele Pena, o aparelho tem o objetivo de amplificar o som e possibilitar à pessoa ouvir melhor.

Pena explica que o Polo, referência nesta área no Estado, disponibiliza dois tipos de próteses, escolhidas de acordo com a perda auditiva. Mas a adaptação dos pacientes à peça também é levada em consideração. “Temos um aparelho que fica dentro do ouvido e outro que também fica por fora, depende da perda auditiva e da adaptação”, diz.

Os aparelhos são importados e adquiridos pela Sesa por meio de representantes comerciais de fora do Estado. Os valores, por unidade, são de R$ 500,00 ou R$ 1.000,00, dependendo do tipo. As peças desta primeira leva de entrega custaram aproximadamente R$ 40 mil. Mais 50 próteses já estão em vias de serem concedidas.  

Benefícios

Para a fonoaudióloga, ouvir bem é sinal de melhora na qualidade de vida. Caso contrário, o problema auditivo pode afetar o dia a dia, principalmente de crianças em idade escolar. “Comunicação significa qualidade de vida. Em crianças, isso pode acarretar em atraso escolar. Elas também podem sofrer preconceito e isolamento social”, ressalta. 

Próteses auditivas.

Tratamento

Para ter acesso ao tratamento o primeiro passo é procurar a unidade de saúde municipal, onde o problema auditivo é identificado. A consulta especializada no Crefes é marcada via CRE Metropolitano, em Cariacica. Já no Polo de Audiologia, a pessoa é atendida primeiramente pelo médico otorrinolaringologista.

Caso seja necessário, o profissional solicita exames detalhados, realizados no próprio Polo de Audiologia, na cabine de audiometria, que já fornece o diagnóstico. Com o resultado, o médico pode indicar ou não o uso do aparelho. “Nem todas as pessoas com problema auditivo devem usar a prótese”, lembra Gisele Pena. 

O tratamento auditivo não termina com a concessão das próteses. “Depois que os pacientes os recebem, têm que ser acompanhados. Os aparelhos são digitais e também podem precisar de manutenção”, conta Pena. O Polo de Audiologia conta com médico otorrino, cinco fonoaudiólogas, psicóloga e assistente social. As próteses podem ser usadas em pessoas de todas as idades.

 



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