Na última semana, de terça (07) a quinta-feira (09), o Bandes marcou presença no “Business Tech Congress” promovendo o hackathon “Hack Business Tech”, ou seja, uma “maratona de inovação” que convidou estudantes, pesquisadores, empreendedores e profissionais para desenvolver soluções inovadoras voltadas a uma problemática real do banco. O evento foi promovido pela Fucape Business School, na sede da instituição, em Vitória.

Considerado um dos maiores eventos de tecnologia e negócios do Espírito Santo, a iniciativa busca aproximar a academia e o mercado, fomentando debates e abordando temas como transformação digital, inteligência artificial, novas tecnologias e tendências de mercado que contribuem para o desenvolvimento econômico estadual.

Ao longo de dois dias, em um formato intensivo de imersão e co-criação, no desafio proposto, o público pôde desenvolver soluções direcionadas a como criar oportunidades para aproximação e fidelização de clientes não recorrentes. O objetivo era estimular o pensamento criativo e estratégico dos participantes, aproximando a academia das demandas práticas do mercado financeiro.

As equipes participantes foram formadas no início do hackathon, integrando diferentes áreas do conhecimento, como Administração, Comunicação, Economia, Engenharia e Tecnologia da Informação. Após a apresentação da problemática pelo Bandes, os grupos receberam mentorias que ofereceram suporte técnico e estratégico para o desenvolvimento das propostas.

“A iniciativa de lançar um desafio do banco em um hackathon como este mostra, não somente o interesse do Bandes de se atualizar e buscar soluções compatíveis com o mercado, como também a compreensão do papel significativo da academia no desenvolvimento de construções de qualidade”, afirmou a coordenadora de Processos e Inovação do Bandes, Lorena Gladys.
O andamento da competição
Na sequência, as equipes trabalharam em etapas estruturadas: mapeamento da dor e compreensão do contexto, ideação e desenho de soluções, modelagem de protótipo e, por fim, apresentação dos pitches finais. As soluções consideraram aspectos práticos e inovadores para o relacionamento com clientes não recorrentes, levando em conta as especificidades do modelo de atuação de um banco de desenvolvimento.

Entre os elementos explorados, destacaram-se o uso de tecnologias digitais, estratégias de comunicação segmentada, mecanismos de acompanhamento pós-desembolso, programas de fidelização e novos produtos financeiros.

As apresentações finais foram avaliadas por uma banca julgadora composta por representantes do Bandes e professores da Fucape, que analisaram critérios como criatividade, aplicabilidade, potencial de impacto e viabilidade técnica. As propostas poderão subsidiar o banco na construção de estratégias reais de relacionamento e fidelização.

O tema do hackathon reflete uma característica particular dos bancos de desenvolvimento: grande parte das operações está ligada a projetos de longo prazo, o que reduz a frequência de relacionamento com parte dos clientes após o desembolso dos recursos. Manter a proximidade com esse público, no entanto, é estratégico, pois permite otimizar processos, oferecer soluções financeiras adequadas a novos ciclos de investimento e ampliar o alcance das políticas públicas de fomento.

Além disso, clientes satisfeitos tendem a manter relacionamentos duradouros e a recomendar os serviços do banco a outros empreendedores, ampliando a base de potenciais parceiros e fortalecendo a imagem institucional.

Saiba mais:
https://btechcongress.com/

Texto: Mavi Sant’Anna

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