Iema realiza ações de fiscalização na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Concha D' Ostra e nas Três Ilhas
O Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) realizou duas ações de fiscalização nas Unidades de Conservação do Espírito Santo com duas operações realizadas nos dias 14 e 15 de novembro. A iniciativa faz parte do esforço continuo do Instituto em fiscalizar áreas protegidas. Foram apreendidos cerca de 10 quilos de peixe fruto da pesca irregular, materiais de pesca e lambretas extraídas de forma irregular.
A primeira operação ocorreu na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Concha D' Ostra, na última sexta-feira (14), onde o Iema investigou a extração irregular de lambreta, além do corte ilegal de raízes de mangue. Após um levantamento prévio, que identificou os locais e horários da atividade, o Iema agendou uma operação conjunta com a Polícia Ambiental. Durante a ação, foram realizadas autuações e apreensões, incluindo facões e o material extraído. Embora a extração de lambreta não seja proibida, a forma como estava sendo realizada, com danos à flora local, levou à lavratura de três autos de infração.
A segunda ação ocorreu no sábado (15), em uma fiscalização de rotina nas Três Ilhas, onde foram identificadas 12 pessoas acampando e praticando pesca em área estritamente protegida, considerada uma das capitais nacionais da biodiversidade. Apesar das ações de educação ambiental realizadas pelo Iema na região, as pessoas estavam acampando e com equipamentos de pesca e churrasqueira, além de terem pescado cerca de 10 quilos de peixe. A equipe do Iema solicitou apoio da Marinha do Estado, que auxiliou no translado dos infratores, enquanto os equipamentos de pesca foram apreendidos. Durante a ação, uma lancha chegou ao local com mais pessoas que tentavam acampar. A operação seguiu rigorosamente os protocolos para a proteção da biodiversidade local.
"Essas operações de fiscalização são essenciais para garantir a proteção de nossas unidades de conservação e a preservação do meio ambiente. A ação na RDS Concha D' Ostra, por exemplo, não só visou coibir a extração irregular de lambreta, mas também impedir danos irreparáveis aos manguezais, fundamentais para a biodiversidade e a saúde ambiental da região. Já a ação nas Três Ilhas, reafirma a necessidade de respeitar as restrições de uso das nossas áreas protegidas, que são patrimônio natural e precisam ser preservadas para as gerações futuras. A colaboração com a Polícia Ambiental e a Marinha do Estado reforça o compromisso do Iema em agir de maneira eficaz e coordenada para garantir a integridade dos nossos ecossistemas", disse o coordenador Operacional de Prevenção e Combate a Incêndio Florestal do Prevines, Marcelo Nascimento da Silva.
O coordenador ainda reforça que o uso das Unidades de Conservação deve ser consciente, pois os espaços são protegidos Art. 40 da Lei nº 9.605, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. O artigo compreende os danos diretos e indiretos as áreas protegidas pela lei.
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