18/10/2021 16h02

Histórias inspiradoras marcam Dia do Médico

Nesta segunda-feira (18) é o Dia do Médico e a Secretaria da Saúde (Sesa) apresenta algumas histórias inspiradoras de profissionais que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS) capixaba, auxiliando no dia a dia de cuidados à população.

É o caso do cirurgião geral Rogerio Luiz da Silva, com extensão em coloproctologia, do Hospital Estadual de Urgência e Emergência “São Lucas” (HEUE), que atua na unidade há 32 anos. O médico chegou no hospital como estudante, no terceiro ano da faculdade de Medicina. Já vivenciou diferentes fases da unidade, inclusive, a mudança de local para o Hospital da Polícia Militar, durante o período de reforma do prédio.

“O hospital se confunde com a minha história. Mais da metade da minha vida foi passada aqui. A maior lição que aprendi foi o amor pelo hospital. Todo dia, a gente aprende alguma coisa diferente, é incrível. Decidi ser cirurgião no HEUE. A vivência enquanto estudante influenciou muito na minha decisão de ser cirurgião e essa mesma vivência é o que continua me provando como a escolha foi acertada”, disse o médico, de 56 anos.

Ele contou que o domínio da técnica e a atualização constante são muito importantes para o fazer na profissão de médico, mas sem jamais esquecer a arte de ouvir, de cuidar e de nutrir carinho pela história de cada paciente. “O mais importante é nunca perder o carinho pelo doente. É fazer o atendimento individualizado e entender a história de cada um. Em algumas situações, a gente precisa se impor um pouco mais, mas o carinho nunca pode deixar de existir. Somos seres humanos cuidando de outros seres humanos”, resumiu Silva. 

Gratidão e realização pessoal

Esse é o sentimento que permeia a vida do médico Ary Célio de Oliveira, nos 37 anos de profissão. Referência da Área Técnica de Saúde da Mulher, da Sesa, o profissional pontuou que se sente realizado profissional e pessoalmente. Ele contou que desde criança tinha a aspiração de ser médico.

De uma família do interior, afirmou que foi um desafio vir para Vitória estudar Medicina na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e explicou que estar formado e executando a profissão é uma realização pessoal, profissional e familiar. "Hoje, sou casado com uma médica e meus três filhos todos são médicos", comentou.

Para o profissional, ser médico também lhe proporciona o sentimento de gratidão e nobreza. “Nenhuma profissão é tão reconhecida por poder propiciar a recuperação da saúde das pessoas, que é o maior bem que a gente tem. Além disso, é um trabalho de várias mãos”, frisou Oliveira. 

Desafios para conquistar o sonho da profissão

A admiração quase unânime por essa profissão é antiga, mas o que nem todos sabem é que para conquistar o tão sonhado diploma de medicina muitos jovens passam por grandes obstáculos. Foi assim com a médica neurologista do Hospital Estadual Central – Dr. Benício Tavares Pereira (HEC), Elida Bassetti. 

“O sonho de fazer medicina foi desperto em mim muito precocemente. Sempre tive vontade de cuidar das pessoas doentes. Morava no interior de Santa Teresa, meu pai era comerciante e minha mãe do lar. Mesmo com toda simplicidade, eles me apoiaram a buscar meu sonho. Com 14 anos, mudei para Vitória para fazer o Ensino Médio e o vestibular”, lembrou.

Ela contou que a sensação de realização, ao ser aprovada no curso de medicina, foi inestimável: “Foi uma felicidade. Meus pais ficaram muito gratificados com essa conquista. Quando eu estava na metade da faculdade, meu pai começou a ter sintomas de Alzheimer e isso despertou em mim o desejo de entender mais sobre essa doença e conseguir ajudar meu pai e tantas outras pessoas. Foi quando resolvi fazer neurologia”, disse.

Elida Bassetti passou em primeiro lugar para a residência nessa especialidade no Sistema Único de Saúde de São Paulo (SUS-SP) e encarou os desafios de ficar longe da família. “Graças a Deus consegui conciliar e deu tudo certo. Hoje sou muito feliz e realizada na minha profissão. Tenho muito prazer em cuidar dos meus pacientes”, destacou, emocionada.

A médica é conhecida no Hospital Estadual Central por sua simpatia, competência e pela simplicidade, herdada do senhor Antônio, falecido em 2015, e da senhora Dalzira, pais dela.

 

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