HABF avança em qualidade e segurança do paciente com uso da torre de videocirurgia
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Tecnologia para cirurgia minimamente invasiva, a torre de videocirurgia representa um grande avanço em qualidade e segurança do paciente. Desde abril, o Hospital Antônio Bezerra de Faria (HABF), em Vila Velha, realiza procedimentos cirúrgico por vídeo, tecnologia que pode reduzir o tempo de cirurgia em pelo menos 50%.
O coordenador da Cirurgia Geral do HABF, o médico Luiz Colombi, destacou que, no quadro pós-operatório, a natureza minimamente invasiva do procedimento por vídeo reduz dor, risco de infecções, sangramentos e outras complicações para o paciente.
“Em relação à colecistectomia, a videocirurgia, com suas incisões menores, tem menor probabilidade de causar hérnias incisionais em comparação com a cirurgia aberta, além de seromas, deiscências e infecções de ferida operatória. As incisões menores resultam em cicatrizes menores e menos visíveis”, explicou o médico Luiz Colombi.
Entre abril e agosto deste ano, por exemplo, a instituição realizou 82 cirurgias de colecistectomia videolaparoscópica (cirurgia minimamente invasiva para remover a vesícula biliar) e quatro de decorticação pulmonar (retirada de tecido fibroso que envolve o pulmão impedindo a sua expansão). Além disso, a tecnologia empregada pela torre permite otimizar o processo de recuperação pós-cirúrgica do paciente, diminuir o tempo de internação e, consequentemente, acelerar o giro de leito.
A diferença de extensão das incisões, em relação à cirurgia aberta, é visível, continua Colombi. “Na videocirurgia, em geral, são feitos dois cortes de aproximadamente 0,5 centímetro e outros dois de, aproximadamente, 1,50 centímetros. Já a cirurgia aberta, em geral, pode fazer incisões de até 10 centímetros”, frisou.
O cirurgião torácico do HABF, Antônio Carlos Bulian Júnior, reforçou o impacto positivo da videocirurgia para o paciente e destacou o benefício para a função pulmonar. “Incisões menores produzem menos dor e desconforto após a cirurgia, gerando recuperação mais rápida do paciente. A cirurgia minimamente invasiva tende a preservar melhor a função pulmonar, especialmente importante em pacientes com doenças pulmonares crônicas”, disse.
Bulian Júnior também ressaltou benefícios da videocirurgia para o cirurgião. “O uso de câmeras de alta definição proporciona uma visão ampliada e detalhada da cavidade torácica, facilitando a identificação de estruturas e patologias. Também proporciona mais segurança durante a operação. Menos manipulação de tecidos e melhor visualização contribuem para uma cirurgia mais segura”, salientou.
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