30/09/2010 22h22 - Atualizado em 21/01/2019 15h55

Governo do Estado participa de debate sobre Interiorização do Desenvolvimento

Das 200 maiores empresas do Espírito Santo, 178 estão localizadas na região litorânea do Estado, segundo pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes). Este dado mostra a relevância da discussão sobre interiorização do desenvolvimento, tema da Oficina de Trabalho realizada nesta quarta-feira (29), no Hotel Senac, pelo Comitê Temático de Interiorização do Desenvolvimento do Espírito Santo em Ação (CT 04). O secretário de Estado de Desenvolvimento, Márcio Félix, e a gerente de Competitividade da Sedes, Sônia Coelho, participaram do evento.

O secretário Márcio Felix ressaltou a importância do tema em questão para o Estado. “Debater sobre a interiorização é fruto do Plano ES 2025 e já vemos que muitas iniciativas já foram traçadas para alcançar este objetivo. Agora precisamos colocar em prática os planos estruturados, ou seja, como o próprio nome da organização diz, colocar em ação as estratégias criadas”, incentivou.

Na oportunidade, o coordenador do Comitê Estratégico, Ricardo Vescovi, abriu a oficina e deixou claro que a colaboração de todos os participantes contribui para a criação de novas estratégias para alcançar o desenvolvimento das áreas interioranas. “Tendo em vista o potencial de crescimento do interior, queremos promover uma descentralização do desenvolvimento pensando em todas as regiões, não apenas no Norte e no Sul do Estado”, explicou.

Seguindo as discussões, a professora e subcoordenadora do CT 04, Ângela Morandi, apresentou um panorama geral da concentração de investimentos na região litorânea. Com base na história e com dados que mostram os futuros investimentos no Estado, Ângela reforçou a importância de aquecer a dinâmica econômica no interior. “A região interiorana é composta por 59 municípios que precisam de investimentos com foco em suas principais vocações e potencialidades. Isso possibilita que estas regiões tenham capacidade competitiva, ou seja, que formulem e complementem estratégias para ampliar ou conservar uma posição sustentável no mercado”, ressaltou.  

Confirmando e reforçando as evidências esplanadas pela subcoordenadora, o superintendente do Centro Tecnológico do Café (Cetcaf), Frederico Daher, mostrou as ações do Centro que, segundo ele, por meio do café, têm democratizado a renda no interior. “Nossas ações visam a desenvolver as técnicas de cafeicultura no Estado e temos visto que a juventude rural está presente em peso nestes cursos o que possibilita a boa administração futura das propriedades, garantindo o desenvolvimento”, explicou.

Ao final, a gerente de competitividade da Secretaria de Estado de Desenvolvimento (Sedes), Sônia Coelho, falou sobre o Programa de Incremento da Competitividade Sistêmica do Espírito Santo (Compete-ES). “O programa promove o pensamento sistêmico ampliando a dimensão da gestão e tem como objetivo integrar e entrar em todas as áreas produtivas incentivando o desenvolvimento do Estado”, pontuou. 

Participaram da Oficina de Trabalho, conselheiros do Espírito Santo em Ação, representantes do Governo do Estado, empresários do setor e profissionais ligados às áreas capixabas de maior potencial de desenvolvimento.



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