Feminicídios têm queda de mais de 40% no Espírito Santo e Estado inicia agosto com dados positivos
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A luta pela vida das mulheres tem apresentado resultados concretos no Espírito Santo. Dados divulgados pelo Observatório da Segurança Pública revelam uma redução significativa nos casos de feminicídio no estado. De janeiro a julho de 2025, foram registrados 16 casos, contra 27 no mesmo período do ano passado — uma queda de 40,7% nas estatísticas de mortes causadas por crime de gênero.
O dado positivo se soma a outro marco importante: a Região Metropolitana da Grande Vitória (RMGV) já ultrapassou 60 dias sem nenhum registro de feminicídio, segundo o Mapa da Paz, que monitora os dias sem homicídios e feminicídios em tempo real. Em todo o Estado, foi contabilizado apenas um caso de feminicídio no mês de julho.
Para a secretária de Estado das Mulheres, Jacqueline Moraes, os números são reflexo de um esforço contínuo e estruturado e com o objetivo de alcançar Feminicídio Zero, uma meta determinada pelo governador Renato Casagrande desde o início do ano.
“Hoje iniciamos a campanha Agosto Lilás, mês de enfrentamento à violência contra a mulher, com a esperança renovada e dados que mostram que estamos no caminho certo. Essa redução é resultado de um trabalho permanente, realizado com o Programa Mulher Viva+, que é um dos braços do programa Estado Presente em Defesa da Vida. Estamos salvando vidas com políticas públicas eficazes, intersetoriais e de presença constante nos territórios”, destacou.
O Programa Mulher Viva+, criado pela Secretaria Estadual das Mulheres (SESM), é uma iniciativa que articula políticas de proteção e fortalecimento da autonomia feminina, integrando ações de prevenção, acolhimento e enfrentamento à violência. Em articulação com diversas secretarias e municípios capixabas, a estratégia tem ampliado o alcance das políticas públicas e fortalecido a rede de proteção às mulheres em todo o Espírito Santo.
A Secretaria Estadual das Mulheres reforça que, apesar dos avanços, cada vida perdida representa uma dor irreparável e que o compromisso com a erradicação de todas as formas de violência de gênero segue como prioridade máxima.
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