Com a participação de representantes de 70% dos municípios capixabas, acontece neste fim de semana a etapa estadual da 4ª Conferência Nacional LGBTQIA+. O evento é organizado pelo Conselho Estadual LGBT+ (CELGBT+), com o apoio da Secretaria de Direitos Humanos (SEDH). As pessoas delegadas foram eleitas nas etapas municipais, regionais e temáticas realizadas nos últimos meses.

Organizada de forma coletiva e participativa, a conferência será um espaço de escuta ativa, debate, construção de propostas e trocas de experiência entre a sociedade civil, movimentos sociais, poder público e pessoas delegadas eleitas nas etapas anteriores.

A abertura oficial será nesta sexta-feira (1º), a partir das 18 horas. Na oportunidade, será aprovado o regimento interno. No sábado (02), as atividades têm início com a palestra magna sobre o tema da Conferência, “Construindo a Política Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+”.

No decorrer do encontro, serão formados grupos de trabalho que terão como tema de discussão e formatação de propostas, o enfrentamento à violência, interseccionalidade e internacionalização, trabalho digno e geração de renda e institucionalização da política nacional. E, no domingo (03), na plenária final, serão definidas as propostas e eleitas as pessoas delegadas que representarão o Espírito Santo na edição nacional que acontece de 21 a 25 de outubro, em Brasília.  

Serviços: 

Durante o evento, os participantes contarão com atendimento da Defensoria Pública para retificação de nome social e, da equipe do SINE, que estará ofertando e cadastrando pessoas para vagas de trabalho, auxiliando na solicitação de Seguro Desemprego e de Carteira de Trabalho Digital. Além dos serviços, acontecerá a Feira de Diversidade e Cidadania onde empreendedores estarão comercializando seus produtos.

Transvivências

Paralelo à conferência, nestas quinta-feira (31) e sexta-feira (1º), acontece o I Encontro Estadual Transvivências do Espírito Santo. A abertura oficial será às 15 horas e, na sequência, ocorrerão debates sobre a visibilidade, trajetórias e desafios da população trans, políticas públicas para empregabilidade, geração de renda e trabalho digno, saúde integral além da mesa livre com a participação de pessoas trans e travestis de diferentes partes do Estado.

Ao término do encontro, no sábado (1º), será elaborada carta ou manifesto do encontro. 
 

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