05/08/2017 10h27 - Atualizado em 05/08/2017 11h24

ES recebe Prêmio Governarte por políticas de enfrentamento da violência contra mulher

Foto: Assessoria Sesp

O Espírito Santo recebeu, nesta sexta-feira (4), o Prêmio Governarte, entregue pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O Estado venceu na categoria “Prevenção e Controle da Violência contra as Mulheres”, pelo desenvolvimento de cinco ações estruturantes para reduzir o número de mulheres vítimas de violência doméstica. A cerimônia de premiação ocorreu em São Paulo.

 
As ações premiadas pelo BID foram a criação de novas oficinas de atenção à violência de gênero, em distintos órgãos de Governo; o tratamento especializado dos dados, incluindo novos procedimentos de coleta e processamento de informações estratégicas; a formação continuada de policiais; a aplicação de novas estratégias para atenção de vítimas (serviços de atenção psicossocial, visitas de rotina, etc.) e de agressores (grupos de reflexão); e a realização de campanhas de comunicação para sensibilizar e educar o público. A taxa de homicídios contra mulheres caiu de 11 mortes, para cada grupo de cem mil habitantes em 2009, para 4,8 em 2016.

 

O secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, André Garcia, comemorou o recebimento do prêmio ao lado do secretário de Estado de Direitos Humanos, Julio Pompeu.

"Esse é um prêmio muito importante para o Espírito Santo. Sinal que nossas políticas públicas estão dando resultado, assim como os esforços de nossas equipes e polícias. Saímos da liderança de um desagradável ranking, dos estados que mais matam mulheres. Ainda temos muito o que conquistar e evoluir, é algo em longo prazo, mas com dedicação de todos os agentes públicos, novas ideias e modelos de enfrentamento, vamos conseguir nos distanciar ainda mais", pontuou o secretário André Garcia.

Durante a solenidade de premiação, André Garcia apresentou as ações que levaram o Espírito Santo a ser o único estado do Brasil a vencer o Governarte, na categoria. Lembrou que, em 2009, a cada dois dias uma mulher era vítima de homicídio no estado, e que para enfrentar a dura realidade foi promovida uma reestruturação no plano de combate à violência contra mulher. 

 
Entre as ações estão a criação​ da Delegacia de Homicídios e Proteção à Mulher, os plantões especiais da mulher, uma subsecretaria de políticas voltadas para mulheres e uma gerência que desenvolve, aperfeiçoa e coloca em prática o planejamento feito. Também foram criados modelos de monitoramento dos dados de violência, além de investimento em  capacitação, atendimento às vítimas e campanhas educativas. 

 
Com isso, foi possível chegar a 70% de resolutividade de investigações na Delegacia da Mulher, capacitar mais de 1.200 policiais, fazer palestras nas escolas, atingido mais de mil alunos das redes públicas e privadas de ensino, realizar mais de seis mil atendimentos psicossociais e fazer o acolhimento de 900 vítimas na Casa Abrigo, ambiente que recebe mulheres vítimas de violência. 

Informações à imprensa

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