17/11/2010 19h45 - Atualizado em 18/01/2019 15h02

Comitiva apresenta projeto do porto de águas profundas aos holandeses

Durante sua visita ao Porto de Roterdã, na Holanda, o governador Paulo Hartung conversou com o diretor internacional do complexo, Roger Clasquin, sobre o projeto do porto de águas profundas no Espírito Santo, conhecido como superporto, que tem por objetivo construir o maior porto de contêineres da América Latina em um investimento estimado em R$ 800 milhões. Os executivos holandeses gostaram do projeto e, com isso, o Espírito Santo passa a ser uma das possibilidades na expansão dos investimentos da Holanda fora do país.

Além do governador, fizeram parte da comitiva o vice-governador, Ricardo Ferraço; o vice-prefeito de Vitória, Tião Barbosa; o assessor especial da Secretaria Especial de Portos (SEP), José Ricardo Ruschel; o presidente da Codesa, Ângelo Baptista; o secretário de Estado de Transporte e Obras Públicas, Neilvado Bragatto; e o secretário de Estado de Desenvolvimento, Márcio Félix. A visita aconteceu nesta segunda-feira (15).

O governo holandês vem trabalhando na expansão do porto, denominada Maasvlakte 2 e avaliada em US$ 4,1 bilhões, que aposta também em projetos de consultorias em complexos na Malásia, Qatar, Omã e Brasil, especificamente do Porto de Suape, em Pernambuco, do qual já são parceiros técnicos do Complexo na elaboração do novo Plano Diretor Suape 2030.

Porto de Roterdã, Holanda

É um dos maiores portos da Europa e um complexo de 40 quilômetros de cais que movimentam 10 milhões de contêineres por ano.

Roterdã faz parte de 500 linhas de tráfego de navios, que se conectam com cerca de outros mil portos. O porto também é o principal ponto para transporte de óleo, produtos químicos, contêineres, aço, carvão, alimentos e metais da Europa.

Superporto de Contêineres no Espírito Santo

Com a construção do porto, a movimentação de contêineres no Estado passará de 300 mil para 1,2 milhão anuais. Os impostos arrecadados, que somam hoje R$ 6,6 bilhões, podem ser mais do que duplicados. O Brasil e a América Latina não possuem ainda um porto de águas profundas para contêineres. Só esse tipo de terminal portuário, com profundidade de 16 a 23 metros, atende aos novos navios, chamados porta-contêineres pós-Panamax, que transportam o dobro da carga.



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