13/02/2020 10h05

Aderes assina Termo de Colaboração com nove bancos comunitários

A Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes) consolidou um termo de colaboração para apoiar nove bancos comunitários de desenvolvimento do Espírito Santo.

Para os bancos comunitários, que cumprem o importante papel de facilitar o acesso ao crédito em comunidades carentes, serão disponibilizados ao todo R$ 150 mil para empréstimos. As operações de crédito poderão ser acessadas a partir desta quarta-feira (12), quando serão creditados os recursos nas contas dos bancos comunitários.

Os recursos para os beneficiários serão liberados nas seguintes modalidades: crédito produtivo para empreendedores locais em moeda social eletrônica e-dinheiro; crédito habitacional para famílias do território em moeda social eletrônica e-dinheiro; e crédito para empreendimentos de economia solidária em moeda social eletrônica e-dinheiro.

O diretor-presidente da Aderes, Alberto Gavini, explica que os empréstimos poderão variar entre R$ 400 a R$ 2 mil, de acordo com o funcionamento de cada banco. “A utilização dos R$ 150 mil para a concessão de créditos será liberada via a moeda digital e-dinheiro. O recurso será transferido para a conta na plataforma e-dinheiro e liberada por cada banco comunitário de desenvolvimento pelo Instituto E-dinheiro Brasil, que gerencia o aplicativo da moeda digital”, afirma Gavini.

Gavini esclarece que o beneficiário pagará a Taxa de Administração de Crédito (TAC) do valor total do crédito a ser liberado, variando entre 1% a 3% de banco para banco, com carência para pagamento em até 12 meses. Após o pagamento do empréstimo, os recursos poderão ser repassados novamente na medida em que forem devolvidos.

O gerente de Economia Solidária e Microcrédito, Renato Alexandre Rangel, esclarece que as instituições, que são um segmento de finanças solidárias, beneficiam regiões que tem população em situação de vulnerabilidade social. “Os bancos comunitários prestam serviços de economia solidária, como empréstimos produtivo, habitacional e de consumo, a juros mínimos. Os bancos facilitam o recebimento de contas dos moradores locais, devido à distância dos bancos convencionais, além de intermediar renegociação de dívidas da EDP, entre outras ações”, reitera.

Saiba mais

Box 1 – Os bancos solidários beneficiados
1. Banco Terra: região da Grande Terra Vermelha - Município de Vila Velha;
2. Banco Verde Vida: região da bacia do Rio Aribiri - Município de Vila Velha;
3. Banco Esperança: região da Grande Nova Rosa da Penha – Município de Cariacica;
4. Banco Abraço: região do entorno do Bairro Planalto Serrano - Município de Serra;
5. Banco Viver: região do entorno do Bairro Vila Nova de Colares - Município de Serra;
6. Banco Passarela: região do entorno do Bairro Central Carapina - Município de Serra;
7. Banco União: região do entorno do Distrito de Cristal do Norte - Município de Pedro Canário;
8. Banco Kiri-Kerê: região do entorno do Bairro Beira Rio - Município de Nova Venécia.
9. Banco Caparaó: região do entorno do Patrimônio da Penha – Município de Divino de São Lourenço, na Região do Caparaó.

Box 2 – Serviços realizados pelos bancos solidários
1. Concessão de microcrédito para empreendedores (crédito produtivo) e moradores (diversos modelos, de acordo com as vocações e demandas das comunidades, por exemplo: crédito habitacional, crédito de consumo, etc.),
2. Implantação e gestão da circulação de uma moeda social, aceita apenas pelos estabelecimentos comerciais e produtivos da própria comunidade (meio para estimular os moradores a optarem por consumir localmente),
3. Criação de Fóruns de Desenvolvimento Comunitário (para que os moradores participem da gestão do banco comunitário e o utilizem como um instrumento de desenvolvimento local) e suporte técnico e gerencial aos empreendedores locais (para que melhorem seus negócios e aumentem a atratividade para os consumidores locais);
4. Operador de Correspondente Bancário onde a comunidade pode fazer pagamentos de suas contas, pagar benefícios do Bolsa Família, evitando custos com deslocamentos aos moradores;
5. Operador conveniado da EDP Escelsa/Cesan para recebimento de conta de energia/água;
6. Criar programas de apoio e capacitação técnica e de microsseguro;
7. Criar fundo local para projetos comunitários;
8. Participar de editais, elaborar e apresentar projetos sociais e de investimentos a entidades públicas e privadas para captação de recursos, entre outras.

Informações à Imprensa:
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