Nesta quarta-feira (11), a Secretaria da Justiça (Sejus) realizou mais uma reunião para escolha de vagas dos novos policiais penais que vão atuar nas unidades prisionais do Estado.  A medida é importante, pois, até então, a lotação não era prevista no edital do concurso.

A distribuição das vagas dos 342 policiais penais que fizeram parte da Turma Bravo no curso de formação foi planejada pela Gerência de Administração do Sistema Penitenciário (Gasp), área vinculada à Subsecretaria de Administração Penitenciária (Sasp).  Esta é a segunda turma a participar da escolha.

O gerente da Gasp, Eduardo Faria, explicou que a escolha da unidade de lotação seguiu alguns critérios e representa uma ação significativa para o sistema prisional.

“Para escolha das unidades prisionais, levamos em consideração critérios importantes, como a classificação de cada policial no concurso de 2023, como o resultado das notas finais na prova objetiva, redação e no curso de formação. Fizemos um planejamento respeitando o número de vagas de cada unidade, dando opções para escolhas de cada profissional. Essa ação demonstra a preocupação da Sejus e da Polícia Penal com a transparência, a valorização dos servidores e a melhoria contínua do trabalho realizado no sistema prisional do Estado”, disse Eduardo Faria.

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, participou da reunião e ressaltou a medida como um avanço para a gestão. "Oferecer ao policial penal a chance de escolher a vaga de lotação é uma demonstração de transparência e imparcialidade. Aumentamos também a produtividade dos servidores que podem optar pelo local de trabalho mais próximo de suas casas. Isso reduz o tempo de locomoção e traz benefícios em diversos aspectos, não só para o servidor, mas para a gestão como um todo”, afirmou.

A policial penal Samantha Santos Louzada vai atuar no Centro Prisional Feminino de Cachoeiro de Itapemirim (CPFCI). “A possibilidade de escolher a unidade prisional em que vamos trabalhar foi um grande diferencial nesse concurso. Pude optar por uma unidade mais próxima da minha cidade natal, apesar de atualmente residir na Região Metropolitana. Isso permite uma maior proximidade com a família e mais equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Ter essa liberdade na escolha foi fundamental para minha motivação e para o início de uma trajetória sólida na Polícia Penal”, pontuou.

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