29/09/2017 10h52

Dia Nacional do Idoso: Estado oferece diversas ações de favorecimento à saúde

O envelhecimento é um fato biológico normal que atinge todos os organismos vivos. Porém, o desafio da idade não se restringe à legislação, pois se refere também à saúde, uma vez que muitos idosos sofrem com a diminuição das suas capacidades físicas e, muitas vezes, mentais, além da possibilidade de desenvolver doenças crônicas comuns com a idade.

Por isso no Brasil, o dia 1º de outubro comemora-se o Dia Nacional do Idoso. Instituído em 2006 pela Lei Federal 11.433, a data reforça a importância da inclusão social desta parcela da população, além de garantir o acesso aos benefícios conquistados, conforme o Estatuto do Idoso, entre elas o acesso à saúde.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2005 e 2015, a proporção de pessoas acima dos 60 anos, passou de 9,8% para 14,3%. Atualmente há aproximadamente 14 milhões de idosos no país.

A projeção feita pelo IBGE aponta ainda que em 20 anos, o Brasil será o 6º país no mundo com o maior número de pessoas idosas.

De posse desses dados e para garantir o acesso à saúde aos idosos, o Governo do Estado oferece diversas ações de favorecimento à saúde.

As referências técnicas de Saúde da Pessoa Idosa da Sesa, Janaina Alvarenga Rocha e Lívia Terezinha Devens, explicaram que há várias ações realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) que visam garantir a saúde dos idosos, como a realização da campanha de vacinação contra a Influenza, que imuniza contra três vírus influenza que causam a gripe; hepatite B; vacina dT (dupla adulto), que protege contra difteria e tétano; antirrábica humana, que protege contra raiva; febre amarela; pneumocócica 23-valente, que protege contra 23 sorotipos do pneumococo (casos selecionados),  além de vacinas especiais no Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais.

Também há ações traçadas pela política nacional para prevenção e controle do câncer, cujo objetivo é vigiar as neoplasias mais comuns na pessoa idosa como o câncer de mama, de próstata, o de cólon e reto, entre outros.

Janaína destacou ainda o programa de assistência aos portadores de doença de Alzheimer, que orienta na dispensação de medicamentos para tratamento da doença nas fases inicial e moderada, além do plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis.

Ela ressaltou sobre a Política Estadual de Atenção à Saúde da Pessoa Idosa, instituída por meio da portaria 122-R. O documento visa à melhoria do acesso, da qualidade dos serviços e da humanização na atenção às pessoas idosas. Além disso, contempla ações necessárias à promoção do envelhecimento saudável e ativo, a assistência integral e integrada, e a atenção especializada para idosos dependentes e frágeis, em todos os níveis de complexidade do SUS, contemplando os respectivos sistemas de apoio diagnóstico e terapêutico.

“Mas para garantir uma velhice saudável é preciso manter uma boa alimentação, praticar atividade física regularmente, diagnosticar precocemente doenças para realizar seu controle, evitar o consumo de bebidas e cigarro e também o uso de calçados inadequados para evitar quedas, entre outras situações”, destacou Janaina.

Por meio da Farmácia Cidadã Estadual, por exemplo, os idosos têm acesso gratuito a mais de 240 medicamentos para diversas indicações clínicas como doença de Parkinson, doença de Alzheimer, epilepsia, esquizofrenia, glaucoma, entre outras.

De acordo com a gerente Estadual de Assistência Farmacêutica (GEAF), Gabrieli Fernandes Freitas, as Farmácias Cidadãs Estaduais disponibilizam medicamentos pertencentes ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF) que consiste em uma estratégia de acesso a medicamentos no âmbito SUS, caracterizado pela busca da garantia da integralidade do tratamento medicamentoso, em nível ambulatorial, cujas linhas de cuidado estão definidas em Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) publicados pelo Ministério da Saúde.

“O atendimento na Farmácia Cidadã é realizado independente da faixa etária do paciente, seguindo os critérios definidos em cada Protocolo Clínico. Possuímos uma grande demanda de solicitação por parte dos idosos para medicamentos padronizados pertencentes aos protocolos clínicos como doença de Parkinson, epilepsia, glaucoma, osteoporose e esquizofrenia”, destacou.

 

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