Com apoio do Bandes, por meio do Fundesul Presidente Kennedy, energia solar é realidade no município

O governador do Estado, Renato Casagrande, e o vice-governador Ricardo Ferraço, participaram, nesta sexta-feira (19), da inauguração de duas fazendas solares em Presidente Kennedy, na microrregião Litoral Sul do Estado. As propriedades de geração de energia solar são resultados da parceria do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) com as empresas Apolo Solar e Terra do Sol Nascente, que contrataram cerca de R$ 9,6 e R$ 26,7 milhões, respectivamente, por meio do Fundo de Desenvolvimento Econômico do Sul do Estado do Espírito Santo (Fundesul) Presidente Kennedy.
“O Bandes faz a gestão dessa excepcional ideia, que é Fundesul, unindo os governos estadual e municipal para colocar de pé empreendimentos como este que inauguramos agora. Presidente Kennedy é o município capixaba que mais produz energia solar, mostrando que essa é mais uma vocação. Kennedy já é um grande produtor de petróleo e agora produz também energia renovável. Vale ressaltar que o Fundo opera com recursos de royalties do petróleo, que é um combustível fóssil e emissor de CO², para investir em energia limpa, financiando a necessária transição energética”, destacou Ricardo Ferraço.
Alinhadas ao Plano de Desenvolvimento Econômico e Social local, as fazendas comercializam créditos de energia a empresas e pessoas físicas de todo o Espírito Santo, desde que estejam dentro da área de atuação da EDP/ES.
“Este projeto representa um passo importante para o nosso município, trazendo energia limpa e renovável, fortalecendo a sustentabilidade e gerando oportunidades para a população. A parceria com o Bandes mostra que desenvolvimento econômico e preservação ambiental podem caminhar juntos, e nos enche de orgulho poder acompanhar de perto esse avanço para a nossa cidade”, afirmou o prefeito de Presidente Kennedy, Fábio Feliciano de Oliveira.
O diretor de Negócios do Bandes, Marcos Kneip, destacou a importância do negócio para a região. “A usina é a maior do Estado na geração de energia limpa, um marco que traduz a prioridade que o Espírito Santo e o Bandes dão às pautas ASG. Estamos diante de um exemplo claro de que desenvolvimento sustentável não é apenas possível, mas é o caminho mais promissor. Ao mesmo tempo em que reduz impactos ambientais, o projeto fortalece a economia, atrai investimentos e cria empregos. Assim, mostramos que progresso e sustentabilidade não são temas divergentes, e sim complementares”, reforçou.
A Apolo Solar estruturou a implantação de uma planta com capacidade de 2,8 megawatt-pico (MWp) e, neste mesmo sentido, a Terra do Sol Nascente investiu em uma usina de 7 MWp. Juntas, elas produzem, em média, o que seria o suficiente para garantir o abastecimento de nove mil residências e representam uma geração aproximada de 80 postos de trabalho para a região.
Na prática, é como se os clientes alugassem um pedaço da usina e recebessem os créditos de energia proporcionais à sua porcentagem de locação. Assim, a energia gerada em quilowatt-hora (kWh) é registrada pelo medidor da distribuidora e automaticamente transformada em créditos de energia, que são utilizados para reduzir o consumo de cada cliente em sua unidade.
O modelo fotovoltaico garante um custo mais competitivo: o valor do quilowatt-hora pago pelos clientes é inferior ao praticado pelas distribuidoras convencionais. Além de promover economia imediata, os empreendimentos estimulam investimentos em energia limpa e oferecem potencial de retorno financeiro, fortalecendo a adesão à matriz renovável.
“É um modelo tão benéfico para o cliente final que, em alguns casos, gera até uma desconfiança. Nós entendemos que tudo é uma questão de conscientização e maturação do serviço. [O Estado de] Minas Gerais foi pioneiro ao oferecer esse tipo de serviço em larga escala e hoje já é visto com mais naturalidade e outros países também passaram por essa transição”, explicou o representante das duas fazendas solares, Victor Abikair.
Todo o processo é acompanhado pela concessionária e supervisionado pelas empresas geradoras, por meio de monitoramento remoto em tempo real, relatórios e gráficos que asseguram transparência e eficiência.
Ainda de acordo com Victor Abikair, o apoio do Bandes, por meio de linhas do Fundesul Presidente Kennedy, faz toda a diferença para que os investimentos do tipo continuem acontecendo: “Todo o processo é muito claro e objetivo, mas também rigoroso, como precisa ser. Vale mencionar a constatação de que o banco vem se tornando cada vez mais importante para novos empreendimentos no Estado, um ponto de apoio que não se limita a linhas de créditos.”
A novidade, além de proporcionar valiosos ganhos ambientais, como uma menor emissão de gases e preservação de recursos naturais, simboliza o avanço da Economia Verde no Espírito Santo, ao unir preservação do meio ambiente, inovação e desenvolvimento econômico. Além disso, segundo o presidente do Bandes, Marcelo Saintive, os empreendimentos contribuem diretamente para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e refletem a missão do banco na sociedade capixaba.
Sobre o Fundesul Presidente Kennedy: www.bandes.com.br/FundesulP
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